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sábado, 30 de julho de 2016

Maria Molambo das almas e Maria Farrapo - uma história

Em uma das minhas muitas vidas convivi com dois seres que acabara por servir na falange de Maria Molambo. 

A Sinhá era esposa de um diplomata português nos EUA. Fora casa por obrigação e estava longe de ter algum afeto por aquele homem vaidoso, muito mais velho que ela. Era muito coquete e odiava o dito novo mundo, longe das cortes européias. Flertava e tinha vários casos extra conjugais. Tinha uma linda filha de uns 12 anos que era sua esperança de voltar para Europa e ficara grávida várias vezes, mas abortava com ajuda de uma escrava que lhe dava ervas. Se envolveu com um escravo mulato, filho de um pirata Irlandês e uma escrava de sua fazenda. O rapaz era bonito, polido, escravo de dentro de casa, como se dizia. Se apaixonou por ele e dele engravidou, mas não conseguiu abortar a criança, pois esta foi uma conjuração de uma escrava que tinha uma filha médium, a sinhá muito cristã mandou matar a filha do "demônio" e a escrava irada jurou vingança. Usando de vudu, fez a sinha ter uma filha igual a sua. Sorte, no início da menina que nasceu mais parecida com o pirata do que com qualquer outro ser e ainda com os traços da irmã mais velha, assim foi fácil dizer ao marido que ela era sua. Mas o homem tinha repulsa pela pequena e total adoração pela mais velha. Este por sua vez estava acostumado a deitar com escravas e tinha muitos filhos bastardos, que só não eram mortos pela sinhá, porque achava divertido usá-los de escravos. Com a troca de favores entre sinha e o escravo, ele tinha alguns bens e dela roubou outros, se envolvendo em jogatina e por causa dela morrendo anos depois. O problema é que a sinha embora confiasse na negra das ervas, tinha surtos de humor e descontava nesta tembém que ficava mortificada de raiva, amando sua sinhá e ao mesmo tempo lhe rogando toda sorte de pragas. Era legítimo caso de muitas histórias de vidas passadas e de amor-ódio. 

                 Quando a menina chegou aos seis anos começou a tagarelar sobre coisas do além, mas como era sua filha e definitivamente não sabia quem era o pai dentre seus amantes, não teve corágem de matá-la, mas seu ódio, nojo e loucura a faz colocar a própria filha a ferros presa em um quarto e disse para mais velha que a irmãzinha tinha morrido de febre. A criança foi crescendo e nem sempre a mucama das ervas podia lhe levar alimento e trocar suas necessidades, assim o escravo dileto também começou a ter acesso a menina, sem saber ser esta sua filha. Quando ela completou 9 anos iniciaram os abusos em troca de restos de comida. Quando a menina fez 13 anos ela engravidou e a Sinhá enlouqueceu. Mandou ministrar as ervas para livrá-la da maldição. mas isso levou por hemorragia e problemas de corrosão de estômago a menina a morte. Para ninguém saber e já tomada de loucura, mandou matar seu escravo, que conseguiu fugir levando todas as suas jóias. Mandou açoitar a escrava e o alarde foi tanto que a filha mais velha descobriu o fato. Entrou em depressão e faleceu de tuberculose. Quando a segunda filha morreu ela intentava matar a escrava, pois a culpava de tudo. Mas esta veio até ela com a refeição cheia de veneno e enquanto rolava de cólicas lhe amaldiçoando outra escrava vê e vai pedir socorro, nisso entra o capitão do mato, o feitor que pega a escrava e a faz comer toda comida envenenada que sobrou resultando na morte de ambas. A menina que morrera anos antes saiu louca do veneno e em farrapos como um espirito rastejante. Foi encontrada por seu caveira comendo restos numa encruzilhada. Ela já era a Rainha dos Cruzeiros e se aliviava o desespero e a dor terrível da alma em cada milho ou pipoca que colocava na boca. Apois se purificar em muitos tronos do embaixo não reassumiu seu trono mas foi levada para 6 dimensão direto para tratamento e la ficou não aceitando qualquer ligação com a vida que tivera, mas esta para ser curada precisava ser lembrada o que aconteceria numa vida bem adiante após a virada do segundo milênio. 

Já a escrava, por ter feito tudo por obrigação e não porque gostava de usar errado as ervas, mas tendo também ficado fora de si fora servir na falange de Mulambo, se tornando a Mulambo das almas, resgatando todos que morreram por suas ervas ou vítimas de maus tratos, todos escravos e serviçais. Já a Sinhá ficou 300 anos no umbral, vendo sempre o mesmo vestido que de tanto penar virou um farrapo e tinha que juntar todos miseráveis que encontrava pelos cruzeiros da vida gerando uma enorme falange. Quando mais consciente pediu perdão a escrava que condicionou seu perdão a um retorno a carne onde a Sinhá seria sua filha e com ela aprenderia a não fazer o que fazia os outros passarem em outra vida. A escrava nasceu mãe e guiada por seu pai um espírito de direta da luz, que lhe deixou sua função: ser agente funerário e assim foi durante toda sua vida. Sua filha acabou casando novamente com o diplomata que se tornou jornalista social, mas mantinham as mesmas dificuldades de outra vida com um porém, nunca conseguiram ser infiéis um ao outro, vivando uma vida infeliz na ligação íntima mas sem traições, graças a criação excessivamente cristã da escrava sobre a sinhá. A menina foi chamada na sexta dimensão pois sua mãe queria seu perdão, mas ela já o havia dado e não queria voltar, não queria lembrar da dor. Mas a escrava pedira por si, pois amava a menina e precisava que isso fosse feito e uma missão espiritual foi dada a esta também. Assim ela voltou, neta da escrava, mãe de sua irmã que morreu de tuberculose e filha da Sinhá novamente. Missão dificil que ainda esta sendo vivida, a Sinhá aceitar a mediunidade da filha, não querer ser mãe de sua neta e não enlouquecer de culpa por sua mãe. Mas Maria Farrapo, como ficou conhecida no além, a Sinhá, ja teve muitos aprendizados, ainda terá uns tantos, sempre usando roupas dadas por outros, mesmo tendo posses para adquirir os seus. Ela esta longe de ser benevolente mas nos seus aprendizados se tornou a mais avida obreira da falange de Mulambo fazendo caridade com órfãos, negros e a quem a ela apelar. Nunca peça para ela algo ruim, pois ainda não curou a Ira e lhe ensinará a não pedir maldades de forma bastante forte. Já, Mulambo das almas esta na porta de saída desta encarnação neste exato momento em que escrevo esta história (é interessante que o criador para ensinar nos torna testemunhas da vida). Morte lenta, com problemas de pulmão e estômago ainda como manda sua culpa de venenos, mas com a alma muito lavada por uma vida inteira de caridades tanto para os mortos que preparou e enterrou com esmero, mas também para com todas pessoas que ajudou. Muito me orgulho dela e amo profundamente. Este texto é um agradecimento e uma forma de homenagear esta senhora dos tronos de esquerda.






quinta-feira, 28 de julho de 2016

Guardião de Esquerda também trata

Guardião de Esquerda também trata


Quando estamos tão desesperados, tristes, com raiva e nossos mentores não conseguem chegar, toma um banho de rosas com cravo e canela, coloca uma pedra de ônix ou turmalina dentro (após tirar do fogo a água), acende uma vela vermelha dentro de recipiente seguro, chama por nós, Guardiãs de Esquerda, roga tua cura ao Criador, toma o banho de sempre e depois derrama o banho de rosas sobre o corpo. te seca pouco. Deita num lugar confortável e relaxa por uns 15 minutos pedindo cura e paz. Nós auxiliaremos de coração. 

Porque nem sempre as pessoas estarão em condições emocionais de auxílio. O criador sabe disso e nós atuamos a seu serviço nestes momentos.
Eu curo memórias de dor, trago luz no agora para que você tenha condições para o amanhã.
Se perdeu pessoa querida para morte ou para a vida também pode fazer este banho até te mal estar passar. Mas não nos peça para trazer ninguém de volta, porque todos tem o mesmo direito que você de ir e vir. O problema é a dor e a indignação, e não o outro. Com amor, mesmo muito revoltado, você pede, com amor ajudamos. Mas NUNCA nos peça para interferir no carma de outrem. 
Fiquem em paz, pois ela é preciosa.
Ass: Maria Padilha das Almas.

terça-feira, 26 de julho de 2016

PARA O AMOR MARIA PADILHA



"Que triste que é o coração daqueles que se valem de amarração para ter um alguém. Que carma levará para cova e vidas futuras aquele que desrespeita o amor puro, lei maior de Deus.
Pior desgraçado é aquele que um ser vivo fere para seus fins nefastos e a uma guardiã atribui as trevas que na verdade permeiam sua alma louca. A ti que me lê recomendo: prefira a uma clinica e remédios, que com o tempo vão passar, do que fazer feitiço de amarração que pra eternidade dor e sofrimento levará. Não deixe seu destino na mão de gananciosos que fazem do muito do espírito o caos e ruindade. Se estas em desespero, rogue ao Criador ou a Deusa Mãe e peça para logo desapegar, peça para evoluir, mudar e que seu coração brilhe Encha sua casa de flores amarelas para minha energia e as do amor ancorar. Se é amor que queres vou te ajudar, mas não faça amarração pois somente dor encontrará."

Maria Padilha (Vajranatha), servidora da obra maior.



O que nos fez guardiões de esquerda

Erramos, como erramos. Mas não foi por nossos erros que o Criador deste mundo nos colocou na sua esquerda. Ele mesmo pensando na educação do carma de seus filhos escolheu quem saberia lidar com os venenos dos homens, amar mesmo suas faltas e lhes trazer de volta a razão pelo carma.


Porque Guardiãs de Esquerda

Porque trono de esquerda? Foi assim que os médiuns de Umbanda vieram a nos chamar, mas não existe um lado do Criador. Somos agentes do carma atuando no que se convencionou chamar por degraus - funções. Se somos necessárias? Sem nosso giro nada se ancora nesta Terra em suas muitas dimensões, nem nossas curas a primeira gota de compaixão e amor não tocaria a alma dos desesperados e banidos. Sem nossos desafios o ser não cresce. Mas nunca nos peça para ferir, matar ou interferir no carma de outro ser, pois será antes de tudo no seu que vamos atuar. Somente quem sente na pele a dor, sabe nas vísceras que não a deve causar!


Pomabagira Dona Rosa Vermelha da Lira - História e Atuação



                    "Aqui não posso falar demais de cada detalhe das muitas histórias de uma longa existência, mas sempre que puder contarei um pedaço. Não para que se faça saber de mim, mas para ajudar aqueles que sofrem ou entram nos erros que vivi. 
                              Em cada vida, como todos, tive um nome, mas na que vou narrar me chama Sabine. Morava no interior da França, num local chamado Provance. Eu já tinha 18 anos e ainda não havia casado. Não era muito bonita e meus 11 irmãos precisavam mias de mim como mãe do que como irmã. Trabalhava tanto que adoeci. Para que não contaminasse meus irmãos fui levada para um sanatório perto do mar, junto a umas tias. Lá conheci Bento. Ele era descendente de Italianos e trabalhava no porto. Me apaixonei. A ele me entreguei sem muito pensar. Quando senti o filho virando em minhas entranhas chorei de alegria, mas Bento não. Ele nunca quis me desposar e tinha lá suas namoradas espalhadas por alguns lugares. Fugiu. Mesmo assim meu amor por ele não desapareceu e a cada dia aumentava mais. Minhas tias queriam esconder a gravidez de meus pais e deram minha criança para adoção. Senti um misto de alivio e dor da perda. Passaram-se anos e me vi realmente fadada a cuidar do filho dos outros, inclusive de Bento que voltou um dia casado, com esposa enferma e eu lavava e passava para me sustentar e as roupas deles muito lavei. 
                      Conforme meus dias passavam e minhas juntas doiam, fui encrudecendo, endurecendo de alma. Amava as crianças que cuidava e sobre seus cabelinhos finos caiam sempre minhas lagrimas. 
                        Um dia Bento chega com uma criança com febre nos braços e eu a cuido. Mas ela falece. Numa crise de ira Bento me esbofeteia, me ofende, me machuca. Depois de ficar de pé novamente, tomada de ira, vou até sua casa e com uma peça de ferro que tinha na decoração de sua casa dou cabo de sua vida, descontando nele toda minha frustração. 
                           Meu ódio me deixou louca e do outro lado da vida, após meu tempo na terra, continuei fechada ao amor e perseguindo o espírito dos homens que abandonavam as mulheres que engravidavam. Na minha mente era justiça o que fazia, quando na verdade era apenas a loucura de minha própria frustração. Ajudei em feitiços, incentivei toda sorte de atrocidades feitos por elas. Sim eles erram e não devem errar, mas quem era eu pra me colocar no lugar de Deus. 
                                 A cada etapa eu me perdia mais. Renasci como uma filha de Puta e Puta eu fui. Mas era mais feliz como rameira do que como mulher virgem que outrora fui. Era linda e os seduzia e judiava. Mas meus amor pelas crianças, minha tabua de salvação, fez como que na velhice trocasse o bordel por um orfanato para as filhas das demais rameiras que ao longo do caminho encontrei. E ali não ganhei minha redenção pois esta só acontece quando o coração transborda do sagrado amor e embora e amasse cada rostinho ajudado eu não conseguia perdoar aqueles que os abandonaram. 
                                  Assim ganhei meu trono de guardiã de esquerda. Missão? Dar força a todos aqueles que seja por qual motivo se vêem em mãos com uma alma em corpo de criança e não sabem o que fazer. Tanto homens quanto mulheres. E aqui ficarei ajudando e auxiliando até que eu mesma compreenda este mistério de suas vidas a ponto de amá-los mesmo assim. 
                                   Aqui não me apresento como Esséia, exu mulher, mas como entidade sem linha, como guardiã em qualquer lugar do além, onde possa bem cumprir minha missão e quem sabe um dia ascender. Tenho carinho por cada um que atua em meu degrau. Sou ainda implacável por aqueles que usam de desculpas vãs para machucar. Por isso sou guardiã e não anjo. Vim ensinar, dar força, amparar, pois na evolução nossos caminhos precisam ser árduos muitas vezes para que consigamos a experiência certa de aprendizado. 

                               Para todos pais e mães que entram em desespero, para vitimas de violência e que as forças e o centro lhes faltar. Trarei auxílio e força. No banho das rosas vermelhas e na falta delas somente água rezada com pai nosso por cristãos ou outra oração pelos de qualquer crença trarei coragem. Saibam que cada um que me deixar ajudar é a minha alma que salva, pois por pior que seja sua situação para mim será um alento poder cumprir minha missão.

Senhora Rosa Vermelha de Lira.

domingo, 24 de julho de 2016

MENSAGEM DA SENHORA RAINHA DAS ENCRUZILHADAS




BEM VINDOS AO MEU REINO!

Se vens aqui a procura de feitiços e trabalhos para outros prejudicar, para homens amarrar, da um giro em tua saia e sai!

Mas se vens em busca de conhecimento então fica, acompanha e lê!

Nos mistérios da esquerda do divino há cura, abertura, transformação.

Vou contar uma de minhas histórias, uma bem antiga, se quiser uma psicografada indico a médium Cissa Neves e sua excelente obra A Rainha das Encruzilhadas

Nesta história vivo Miliny e uma das minhas vidas nos EUA. Não foi agradável, mas me trouxe sabedoria como toda vida traz.
































Minha história de hoje se passa no oriente, quando fui uma princesa. Compreendam que a vida de princesa não é cheia de glamour ou alegrias, mas em tempos passados era apenas compromisso político, cheio de dor, solidão, jóias e violações. Eu era uma guerreira do povo que vocês chamam de Mongol. Atirava de arco e flecha a cavalo de pé. Mas não era livre. Iria me casar, reunir clãs. Mas antes que isso tenha acontecido um homem seguindo de sua adorável jovem esposa chegou a nosso reino falando das palavras do sagrado Buda. Meu pai não quis ouvir, mas como era indicado de reinos que detínhamos comércio e negócios achou de bom augúrio recebê-lo. E fui eu a embaixatriz a ouvir seus ensinamentos. Estudei muito e com este feiticeiro iluminado aprendi os mistérios do despertar da consciência e do carma. Faleci esfaqueada por uma invasão e meu mestre já estava muito longe das terras de meu pai nesta época. Quando despertei no plano do espírito estava confusa e chamei pelo senhor Buda, mas o que me apareceu foi um ser troglodita de muitas cabeças que ficou 7 dias e 7 noites somente a me observar. Ali eu deveria ter visto luz nele. Pois toda imagem no plano do espírito é ilusão. Mas não vi e corri. Quando cheguei a um córrego la me atirei e la pela primeira vez vi a senhora do lago. Um ser feito de luz. A ela servi por 9 luas. Foi nesta época que os sobreviventes do meu clã começaram a chamar por mim como se seu fosse uma santa. Tentei ajudá-los, mas não sabia como. Neste momento apelei a senhora do lago e ela me ensinou a curar e dar e tirar a vida.
Fui em auxilio dos meus e a cada morte um soldado surgir em meu recém formado reino.
Meus familiares se somaram a mim de acordo com seus carmas.

Mas com as muitas guerras, as mortes, tristezas meu coração foi endurecendo e minha.luz se avermelhando. Quando me designaram um trono no carma, como guerreira que era aceitei de bom grado, pois achava que ali vingaria os atacantes dos meus. Esta foi minha queda e ilusão. Pois nada de vingança existe no lado esquerdo da lei, mas temos que ter muito mais amor no coração para ensinar os duros de molde, com diamantes inquebráveis de burilo. Deixar os que amamos em sofrimento para que aprendam nos dilacera a alma, e por isso os fortes estão neste lado da senda. Não me considero uma forte, mas ao longo dos milênios aprendi, que mais gosto de curar, mas que meu maior está no punhal. Com ele corto o que corrompe a alma de cada ser e me regozijo com sua partida para um renascer na luz. Já muito me aprazou a dor, mas não mais, o que hoje me regala os olhos é ver os que ja evoluíram e que por minhas paradas passaram dando razão a minha existência.
Eu ali me chamava Vajranatha.

Loaroye!